sábado, 23 de setembro de 2017

Museu de História Natural | Londres

Abril 2017



Vi o Museu de História Natural de Londres quase à corrida, no fim do dia, pouco antes de fechar. Não liguei muito aos dinossauros, e não pude ver, entre uma quantidade considerável de secções que por algum motivo estavam encerradas, o famoso Hintz Hall. Por tudo isto, e porque as expectativas eram altas, a visita desiludiu um pouco, e fiquei com a sensação de que me escapou alguma coisa. Quero voltar com mais tempo e todas as secções abertas, para ver se a minha opinião se mantém ou não.
Ainda assim, eu gosto muito dos museus com ar antigo, que parecem não ter mudado nada desde o fim do século XIX, como se fizessem eles mesmos parte da colecção. E por isso gostei muito da ala de taxidermia do Museu: não só é aquela que mantém mais esse ar antigo, como essa sensação é acentuada pela estranheza, que é também o fascínio, dos animais a meio caminho entre a impressão de vida e a petrificação, como se fossem uma espécie de fotografia. Tudo parece suspenso no tempo, e eu gosto dessa ilusão de que, se ficar também eu muito quieta e esperar por um momento com menos gente, talvez consiga espreitar o passado.

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