Gostava de escrever uma homenagem bonita a Ursula K. Le Guin, que morreu no dia 22 de Janeiro, mas faltam-me as palavras. Ficam os seus imaginários, capazes como poucos de abrir a possibilidade para uma reflexão lúcida, desassombrada - e sem proselitismos idiotas - sobre a humanidade, fica a sua compreensão profunda da natureza humana, a mistura de carinho e angústia que mostrava ter por nós, todos nós, nas suas personagens e nas suas histórias. Era humanista de uma estirpe que parece estar em vias de extinção e que hoje nos faz cada vez mais falta.
Isso tudo. A senhora já tinha a sua idade e era inevitável, mas não deixa de ser triste.
ResponderEliminar