Hoje faço anos. Chego aos trinta e quatro cansada e mal tratada pelo desencanto. Como antídoto escolho o regresso às minhas pequenas mitologias pessoais: a luta permanente entre o espanto da Alice e perversidade da Rainha; Ariadne que em Naxos renasce pelas mãos da embriaguez e da liberdade. E sempre, sempre, as árvores minhas irmãs: raízes profundas na terra, ramos tocando o céu. Riachos e oceanos no coração.
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