Abrigos espalhados pelos caminhos da transumância, abertos a quem os souber reconhecer: um espelho pousado no chão, à espera de lugar definitivo; uma luz nova na entrada, mais quente, que faz com que chegar a casa seja chegar a casa; as primeiras chuvas, os vestidos com collants e os pijamas mais quentes; livros que se devoram em quarenta e oito horas; fotografias que nos transportam aos momentos felizes em que foram tiradas; rajadas de escrita depois de anos sem escrever; canções que se redescobrem exactamente quando faziam falta.
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