terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Trinta e sete

Hoje descobri que partilho o meu dia de anos com o Hayao Miyazaki, que admiro muito. Será um fait-divers, mas foi mais um pequeno facto feliz num dia sereno e solarengo, em que passeei ao sol, descobri um alfarrabista barato e com uma boa selecção, e comprei as primeiras flores do ano. Se há coisa que o ano passado me ensinou é que prognósticos, só no fim do jogo, mas foi um bom começo, e por hoje isso chega.

2 comentários:

  1. De mim não pode esperar senão atrasos, Inês, e já agora por falar em flores deixo-lhe estas rosas de Rilke à laia de prenda:

    Vejo-te, rosa, livro entreaberto
    que contém tantas páginas
    descrevendo a felicidade
    que ninguém sabe decifrar. Livro Mago

    que se abre ao vento e a quem quiser ler
    de olhos fechados...
    e borboletas que se escapam, confusas
    por terem partilhado ideias com ele.


    Bons passeios no Castelo Andante!

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    1. Muito obrigada, Mário, e é a minha vez de pedir desculpa pelo atraso na resposta.
      Desejo-lhe, tanto quanto possível, um bom ano!*

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