domingo, 24 de janeiro de 2021

A minha definição do sagrado



O inesperado / indómito que entra pelas nossas construções e certezas dentro. Faz soar os alarmes e o maravilhamento. No meu imaginário pessoal, remete-me tanto para certas capelas rústicas e vazias, perdidas nos ermos, como para o Espírito da Floresta da Princesa Mononoke. Quando irrompe pelas igrejas, pela arte, pela natureza, pelo êxtase, pelo sofrimento, não deixa muito de pé: nem as instituições que se deixaram esvaziar de significado, nem as revoluções de trazer por casa. São ambas caricaturas tristes do espírito.

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