Percorres devagar as ruas de Lisboa, procuras algo novo, por vergonha de admitir que desejarias apenas a permanência das coisas que um dia te deram de beber. Procuras poetas novos que te validem, mas eles apenas provam a tua insuficiência, mesmo agora que reencontraste os teus Sinais.
Podes convencer-te que este texto é apenas treino, e que portanto não faz mal que seja mau, podes andar pelas ruas da Cidade e encontrar até algo que te sossegue. Só não podes voltar a Casa.
Porque ela nunca foi tua
Porque ela se perdeu
Porque ela já não existe
Porque ela nunca existiu
Porque não a tens.
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