"O estereótipo anestesia a nossa percepção, mas não de um modo frio e desapaixonado. Pelo contrário: quase nada nos produz mais gozo e inflamação do que repetir estereótipos. Reproduzimo-los como se afirmássemos o mais íntimo, o mais profundo ou o mais autêntico do nosso ser. Eles emocionam-nos, inflamam-nos, levam-nos às lágrimas. Há uma verdadeira paixão da repetição, da confirmação, da mimesis, da adesão. É o gozo do reconhecimento e da identidade."
Dar a ver, dar que pensar: contra o domínio do automático | Amador Fernández-Savater (via Bicho Ruim)
Uma nota para mim mesma, para não me levar demasiado a sério nisto, ou nisto.
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