Há já algum tempo que tenho vontade de voltar aos auto-retratos, mas continuo a adiar o momento. Foi algo com que experimentei muito nos meus vinte e poucos anos, mas com o tempo tornei-me muito reticente em relação ao que partilho. Há uma linha tão fina entre sensibilidade e dramatismo, auto-expressão e egocentrismo, partilha e sobre-exposição. E no entanto essas experiências foram tão importantes para me ajudar a controlar a falta de amor próprio, a solidão, e até um coração partido.
Hoje volto a sentir a necessidade de me efabular e aí vou eu, de novo pelo meu silver side.
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