A Vigília Pascal na Capela do Rato como água para a sede. Fica a alegria genuína e contagiante daquela comunidade; fica a possibilidade, se não de uma Casa, pelo menos de um abrigo, uma Estalagem a meio do caminho.
Da homilia, isto: a Ressurreição como um Mistério que brilha no vazio e no silêncio; a Ressurreição que não é anunciada por sábios mas por "personagens improváveis".
E fica sempre esta imagem que me apanhou de surpresa na primeira vez que lá entrei, e que nunca mais me largou. Ou como escreveu Lorca, acerca de uma coisa muito diferente e exactamente igual: "Aqui está; olha. Eu tenho o fogo nas minhas mãos." Páscoa, este ano, é voltar a acreditar nessa possibilidade de Luz.
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